DOI: 10.5281/zenodo.13366168

 

 Josefa Ocione Clementino

Mestra em Ciências da Educação pela Veni Creator Christian University. Graduada em Letras - Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão (2002). Especialista em Linguística Aplicada ao Ensino a Língua Portuguesa pela UNIVISA (2004), Especialista em Coordenação Pedagógica pela Universidade Católica Dom Bosco (2016). Atualmente é professora de Língua Portuguesa na Secretaria de Educação de Pernambuco.

 

RESUMO

Este estudo investigou o impacto da inteligência emocional no desempenho e na qualidade de vida de docentes em uma Escola Técnica Estadual em Gravatá, PE. A pesquisa, realizada com 32 professores, revelou que a inteligência emocional desempenha um papel fundamental no sucesso profissional e na qualidade das relações interpessoais, indo além do quociente intelectual (Q.I.). Utilizando o questionário de Daniel Goleman, foram avaliados os cinco pilares da inteligência emocional: autoconsciência, automotivação, autorregulação, empatia e habilidades sociais. Os resultados indicaram que, apesar da ausência de práticas formais de educação emocional no currículo da escola, os docentes apresentaram um nível geral muito bom de inteligência emocional, com destaque para a automotivação. A pesquisa sugere que a inclusão de habilidades emocionais no currículo escolar pode trazer benefícios significativos, como a redução da violência e do consumo de drogas, e promover uma maior tolerância e responsabilidade. O estudo também aponta a necessidade de futuras pesquisas focadas na percepção dos alunos sobre a inteligência emocional dos professores. Investir na formação contínua dos professores em inteligência emocional é essencial para melhorar a mediação da aprendizagem e promover um ambiente educacional mais harmonioso e produtivo.

Palavras-chave: Inteligência Emocional. Desempenho Docente. Educação Emocional. Formação de Professores.  Automotivação.