DOI: 10.5281/zenodo.13154262

 

Isabel Cristina Rodrigues Patrício

Mestra em Ciências da Educação

 

RESUMO

A brincadeira sempre esteve presente na vida da criança, contribuindo para seu processo de desenvolvimento e aprendizagem. Dessa forma, buscou-se o entendimento do significado, as possibilidades e controvérsias da brincadeira e jogos, a partir de diferentes enfoques. Utilizando-se de uma revisão bibliográfica, partiu-se de uma definição vendo a necessidade do lúdico como alternativas coerentes, que realmente contemplem os alunos com autismo. Em seguida, analisou-se a evolução da brincadeira e as em diferentes zonas de desenvolvimento da criança, na visão de alguns autores como Simone Helen Drumond Ischkanian e Vygotsky, bem como investigou-se sobre o brinquedo enquanto objeto e suas qualidades. O brincar para o autista é descrito como muito restrito e peculiar, apresenta dificuldades e habilidades com graus variáveis em relação ao seu desenvolvimento social, cognitivo, motor e emocional. A tentativa de compreender os modos como crianças autistas se orientam para o outro e para o objeto durante a atividade lúdica. O estudo foi organizado sob dois temas: modos de brincar das crianças e modos de atuação do adulto. Deve-se destaca que, a criança autista, é estimulada pelos amigos de escola e grupos sociais que a rodeiam, essa criança viverá o mesmo momento que as outras, durante a brincadeira ou o jogo, serão só crianças que brincam, não existirá durante esse momento a menor importância, se alguém ali é ou não autista. Já que, o que está em evidência é o brincar junto, e o estado de prazer alcançado. Neste sentido, no presente estudo, deve-se destacar que o contato com a variedade de brinquedos, estimula a ação, a representação e a imaginação da criança, ajudando-a a superar diferentes barreiras e proporcionando o desenvolvimento da criatividade e aprendizagem de todos.

Palavras-chave: Lúdico, aprendizagem, autismo.