Isabel Cristina Rodrigues Patrício
Mestra
em Ciências da Educação
RESUMO
A brincadeira sempre esteve presente na vida da criança,
contribuindo para seu processo de desenvolvimento e aprendizagem. Dessa forma,
buscou-se o entendimento do significado, as possibilidades e controvérsias da
brincadeira e jogos, a partir de diferentes enfoques. Utilizando-se de uma
revisão bibliográfica, partiu-se de uma definição vendo a necessidade do lúdico
como alternativas coerentes, que realmente contemplem os alunos com autismo. Em
seguida, analisou-se a evolução da brincadeira e as em diferentes zonas de
desenvolvimento da criança, na visão de alguns autores como Simone Helen
Drumond Ischkanian e Vygotsky, bem como investigou-se sobre o brinquedo
enquanto objeto e suas qualidades. O brincar para o autista é descrito como
muito restrito e peculiar, apresenta dificuldades e habilidades com graus
variáveis em relação ao seu desenvolvimento social, cognitivo, motor e
emocional. A tentativa de compreender os modos como crianças autistas se
orientam para o outro e para o objeto durante a atividade lúdica. O estudo foi
organizado sob dois temas: modos de brincar das crianças e modos de atuação do
adulto. Deve-se destaca que, a criança autista, é estimulada pelos amigos de
escola e grupos sociais que a rodeiam, essa criança viverá o mesmo momento que
as outras, durante a brincadeira ou o jogo, serão só crianças que brincam, não
existirá durante esse momento a menor importância, se alguém ali é ou não
autista. Já que, o que está em evidência é o brincar junto, e o estado de
prazer alcançado. Neste sentido, no presente estudo, deve-se destacar que o
contato com a variedade de brinquedos, estimula a ação, a representação e a
imaginação da criança, ajudando-a a superar diferentes barreiras e
proporcionando o desenvolvimento da criatividade e aprendizagem de todos.
Palavras-chave: Lúdico, aprendizagem, autismo.